Mais um post na tentativa de clarear as questões sobre petróleo e gasolina.
Parece muito evidente que os derivados do petróleo não são só o diesel e a gasolina, mas é importante ter isso em mente. Quando falamos em autossuficiência, capacidade de refino, valor dos combustíveis, entre outros aspectos, temos que ter esse conhecimento.
Parece muito evidente que os derivados do petróleo não são só o diesel e a gasolina, mas é importante ter isso em mente. Quando falamos em autossuficiência, capacidade de refino, valor dos combustíveis, entre outros aspectos, temos que ter esse conhecimento.
Vamos para o início da história. Mesmo na antiguidade já se usava o betume, que é uma espécie de petróleo pesado, nas construções. No início da “indústria do petróleo” no século XIX, quando começou a exploração propriamente dita, o primeiro derivado usado em larga escala foi o querosene iluminante, para lamparinas. Os outros subprodutos eram “sobras” com pequeno ou nenhum valor comercial. Assim a tentativa era de sempre produzir o máximo de querosene com o tipo de petróleo disponível.
Sim existem vários tipos de petróleo. O petróleo é um mineral de origem orgânica que varia bastante de qualidade de acordo com a sua localização no Mundo. O petróleo produzido na Venezuela não é igual ao da Arábia Saudita que também não é igual ao do Brasil. Assim como o que é produzido no recôncavo baiano não é o mesmo que da bacia de campos. Nem mesmo dois campos vizinhos têm petróleo idêntico. E cada tipo de petróleo serve mais para a fabricação de um determinado derivado do que outro.
Simplificando, alguns são melhores para produzir, por exemplo, asfalto e outros melhores para produzir gasolina.
Além disso, cada refinaria tem a sua estrutura preparada para trabalhar melhor com um ou outro tipo de petróleo. Portanto, não é tão simples trocar o tipo de petróleo fornecido como matéria-prima para uma determinada refinaria. Mesmo assim é possível fazer ajustes na produção de modo a fabricar mais um produto e menos outro, como produzir mais diesel e menos gasolina e vice-versa.
Resumindo, a qualidade do petróleo, a capacidade instalada da refinaria e os interesses comerciais é que determinam a quantidade de produção de gasolina, diesel ou qualquer outro derivado.
Em linhas gerais os derivados do petróleo são os listados abaixo:
- gás de petróleo (metano, etano, propano e butano): usado para aquecer, cozinhar, fabricar plásticos. É liquefeitos sob pressão para criar o GLP (gás liquefeito de petróleo).
- nafta: matéria básica da indústria petroquímica (eteno, propeno, butadieno e correntes aromáticas) e podendo ser reprocessada para produzir gasolina.
- gasolina: combustível de motores (para automóveis e aviões de pequeno porte).
- querosene: combustível para motores de jatos (QAV) e para lamparinas (iluminante).
- diesel: óleo combustível.
- óleo lubrificante: usado para produzir óleo de motor, graxa e outros lubrificantes. • óleo combustível: usado como combustível industrial.
- resíduos: coque, asfalto, alcatrão, breu, ceras, além de ser material inicial para fabricação de outros produtos.
Wikipédia - Petróleo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Petr%C3%B3leo
LIVRO: Petróleo: do Poço ao Posto, Autor: Luiz Cláudio Cardoso, Editora: Qualitymark, Ano: 2005.
Como funciona o refino de petróleo: http://ciencia.hsw.uol.com.br/refino-de-petroleo2.htm
Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural E Biocombustíveis – ANP - 2012: http://www.anp.gov.br/?pg=62402&m=&t1=&t2=&t3=&t4=&ar=&ps=&cachebust=1372719253230
Quantos e quais são os tipos de petróleo?:
http://www.apetro.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=89&Itemid=53
Nenhum comentário :
Postar um comentário