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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A gasolina do Brasil é, realmente, mais cara do que em outros países?


Preço da Gasolina

Uma análise comparativa dos preços da gasolina e das condições que fazem cada país ter o preço diferenciado.


1 – Será que a gasolina brasileira é mesmo uma das mais caras do mundo?

Como é o preço da gasolina nos outros países? Nessa minha saga de estudar e tentar esclarecer algumas questões do petróleo e da gasolina esse é um ponto importante, assim fui à cata de informações.
Só que eu não queria fazer uma simples lista de preços por litro e dizer que aqui é mais caro ou mais barato do que em outro lugar. Fazer isso não adiantaria nada em termos de explicação do porquê desses preços. Nas andanças pela internet encontrei uma lista de preços que era exatamente o que eu queria para iniciar a fazer os comparativos.

2 – O gráfico de preços da Bloomberg.

Aqui eu faço um agradecimento ao blog Auto Entusiastas, foi num post deles (postado por Bob Sharp) que eu vi a primeira tabela confiável com preços comparados da gasolina. O blog informava que os dados tinham sido divulgados pelo site da Bloomberg (uma empresa de informações e notícias sobre economia e mercado financeiro). Inicialmente pretendia usar a tabela simplificada do Auto Entusiastas, porém eu percebi que os dados já estavam defasados. A Bloomberg fez uma atualização em junho/2013, com os valores do 2º trimestre. Assim decidi fazer todo o levantamento de novo, só que mais do meu jeito.

3 – Como ler o gráfico da Bloomberg (os preços de 60 países).

SE VOCÊ NÃO QUER SABER DE DETALHES TÉCNICOS PULE PARA O ITEM 6.
A ideia inicial do gráfico foi comparar 60 países escolhidos quanto o preço da gasolina e quanto ela pesa no bolso dos cidadãos desses países.
Conforme você pode ver na imagem abaixo existem três colunas no gráfico:
A primeira dá o preço da gasolina. Você pode escolher o preço por diversas moedas eu recomendo usar o preço em dólares, já que a conversão para a moeda é feita com base no valor atual e não da data do levantamento, assim se houver uma valorização ou desvalorização grande da moeda, que não refletiu no preço final do combustível, pode haver grandes distorções. Também é possível escolher a unidade de medida, litros ou galões americanos (1 galão = 3,785 litros). Obviamente preferi fazer o levantamento em litros. O sistema tem também a opção de escolher o levantamento feito no primeiro trimestre ou no segundo trimestre de 2013. Acho que eles vão manter esses levantamentos trimestrais, mas não posso garantir.
A segunda coluna é uma avaliação de qual o percentual da renda diária um cidadão médio gasta para abastecer 1 só litro de gasolina. Quando se escolhe o país ele já informa também a renda per capita média diária da população.
A última coluna diz quanto da renda per capita média anual o cidadão gasta com gasolina. O cálculo é feito tendo o consumo total de gasolina por ano, dividido pela população, multiplicado pelo preço do litro, e isso tudo dividido pela renda per capita. Como na fórmula abaixo: 

Dá até para fazer umas “brincadeiras” comparando o preço entre dois países (como fiz, na figura, entre o Brasil e os Estados Unidos), ou entre países de uma determinada região.
 
Comparativo preço Gasolina
Gráfico do site da Bloomberg

É bom lembrar que todos esses comparativos, em especial os que levam em consideração a renda, só falam de gasolina (mesmo que tenha etanol adicionado como no Brasil e em diversos estados americanos). Os gastos de combustível dos veículos abastecidos com etanol, com GNV, nem diesel são considerados. Também ficam fora os poucos carros elétricos (não híbridos) e os raríssimos com célula de hidrogênio.
É evidente também que estamos falando de preços médios. Assim como em São Paulo o preço é diferente não é o mesmo que em Belém do Pará, o de Nova Iorque não é igual ao de Dallas. Exceto para algum país que tenha o preço tabelado.


4 – Com quais países devemos comparar os preços?

CONTINUO DIZENDO, SE VOCÊ NÃO QUER SABER DE DETALHES TÉCNICOS PULE PARA O ITEM 6.
Dos 60 países pesquisados, a Turquia é o que tem o preço mais alto por litro de gasolina, US$2,64 (em valores de hoje, cerca de R$6,00). Por outro lado a Venezuela tem a gasolina mais barata do mundo, são só US$0,01/litro (menos de 3 centavos de Real). Mas qual a importância disso para termos uma real comparação do preço que pagamos? A Venezuela é um grande produtor enquanto a Turquia não produz nada e tem uma população e uma economia muito menores do que a nossa. Então procurei definir um critério de comparação.
Decidi que compararia os preços somente dos países que tivessem maior importância no mercado internacional do petróleo, sendo como produtores ou consumidores. Assim selecionei, no Anuário estatístico 2013 da ANP os 20 países com as maiores reservas comprovadas de petróleo, os 20 com a maior produção, os 20 com o maior consumo e os 20 com a maior capacidade de refino. Como o Anuário da ANP só nomina as 49 maiores reservas, as 49 maiores produções, os 67 maiores consumos e as 33 maiores capacidades de consumo, alguns volumes considerados “irrelevantes” em termos globais foram suprimidos. Assim, por exemplo, não tenho o anual de petróleo do Iraque. Mas esses volumes não fazem falta na comparação como um todo.
Dessa seleção, já que vários grandes produtores também são grandes consumidores, resultou uma lista com 33 países. Para a minha surpresa, a Argentina, ficou fora da lista inicial, mas eu resolvi incluí-la por razões culturais, geográficas, históricas e econômicas. Assim, a minha lista acabou com 34 países. Faço aqui um parênteses para lembrar que, quando eu era criança, a Argentina produzia muito mais petróleo que o Brasil. Tínhamos eles como exemplo. É realmente a economia é muito dinâmica, quem fica parado morre.

5 – A tabela com os dados da ANP (os 34 grandes países do petróleo)

A TABELA COMPARANDO OS PREÇOS É NO PRÓXIMO ITEM.
Primeiro uma explicação sobre a unidade barril de petróleo: um barril = 158,987 litros. Se você quiser arredonde para 160 que não erra muito.
As colunas com cabeçalho em azul mostra a classificação do país no rank do item ao lado. Aqueles que estão marcados em rosa estão no grupo dos top 20 do item específico. Essa amostra de 34 países representa mais de 80% do mercado mundial de petróleo, como se pode ver na terceira linha da tabela (total dos listados).
Dividi a lista em três grupos. O primeiro é dos realmente grandes (consumidores e produtores). São 19 países incluindo a Argentina. O segundo grupo, são os 7 grandes consumidores, mas que não são produtores de petróleo. O último grupo inclui 8 produtores importantes, mas que não são tão grande consumidores. Dentro de cada grupo ordenei em ordem decrescente por importância relativa dentro do mercado.
Quando aparece o sinal #N/D é porque ou o dado não foi levantado, ou porque é de uma ordem de grandeza muito pequena para o universo avaliado.
 
produtores e consumidores de petróleo
Tabela com dados do Anuário Estatístico 2013 da ANP



6 – O preço da gasolina em 27 países (a tabela com os dados compilados do site da Bloomberg).


Preço da gasolina diversos países
Preço da Gasolina segundo o site da Bloomberg e Renda per capita segundo o FMI

Não adiantou eu selecionar 34 países na minha lista pois, dos 8 produtores grandes, com consumo interno pequeno, a Bloomberg só levantou o preço na Nigéria.
A coluna da Renda Per Capita (com dados de 2012 publicados pelo FMI) eu mesmo coloquei, somente para conferir os valores da Bloomberg. Há pequenas diferenças, provavelmente pelo critério de levantamento, ou pela data em que ele foi feito. Mas as diferenças são de uma escala muito pequena e que não invalidam em nada os comparativos percentuais que eles fizeram. Cabe ressaltar que, tanto na análise que faço quanto os números da Bloomberg, não levam em consideração a desigualdade de renda das populações de cada país, em alguns casos, como na Noruega ela é mínima, já em outros como no Brasil, é imensa. Para maiores informações procure dados do Coeficiente Gini.


7 – O porquê dos preços (a análise dos dados).

Preço da gasolina
Resumo do preço da gasolina pelo mundo
Alguns resultados já eram esperados, grandes produtores, com excedentes para exportação e com boa capacidade de refino, têm preços mais baixos. Esse é o caso da Arábia Saudita, do Coveite e Emirados Árabes. É o caso também do México e do Irã, porém, como a renda per capita é menor, o gasto anual com gasolina sobe bastante.
O que dizer então da Nigéria, um país rico em petróleo e com uma grande população, mas que é preciso trabalhar 13% do dia só para comprar um litro de combustível. No entanto, o gasto % da renda anual com combustível é relativamente pequeno. Nesse quesito a Índia é parecida com a Nigéria, embora seja necessário trabalhar quase um terço do dia para comprar um só litro. A Índia, com todo o seu gigantismo, tem uma produção de petróleo muito pequena para atender a sua enorme demanda (está em 4º lugar em consumo). O crescimento econômico e o consequente aumento da frota só tendem a piorar esta situação. Os preços de gasolina na Índia são altamente subsidiados (conforme o site da Bloomberg). Ainda assim por que o comprometimento anual da renda com combustível é baixo? Porque o privilégio de andar de carro ainda é para poucos nesses países. A frota ainda é relativamente pequena.
De certa forma semelhantes são os casos da Indonésia, Tailândia e China. Todos produzem petróleo, mas não na quantidade suficiente para atenderem a sua demanda interna. Além disso, a renda per capita baixa (em especial a da Tailândia), tornam o produto cara para a sua população média. Os preços nesses países estão na faixa de valor médio, provavelmente os impostos incidentes não são muito elevados. Fazendo uma análise (muito particular minha), de que se os impostos sobre a gasolina no Brasil são da ordem de 40% (falaremos outra hora disso), e os custos de produção são os mesmos, o imposto sobre a gasolina na China é de 27%. Mas isso é um “chute na Lua”, só para dar o que pensar.
Os preços dos Estados Unidos e da Rússia são quase idênticos, mas as causas são muito diferentes. Os Estados Unidos são um mega produtor e um “super-mega” consumidor de gasolina (é, de longe, o maior importador de petróleo). Já faz parte do DNA do Americano andar de carro. Os preços são flutuantes variando de um dia para o outro ao sabor da cotação do petróleo no mercado internacional. São mais de 100 refinarias e a concorrência é acirrada. As margens são pequenas, mas o volume grande garante os lucros. Os impostos são baixos, mas variam de estado para estado. Ainda assim, apesar do valor unitário da gasolina ser baixo diante da renda do americano médio, eles gastam mais de 3% do seu ganho anual com gasolina. A explicação está no fato do país ter dimensões gigantescas e todos se deslocarem preferencialmente de carro. Exceto em poucas cidades como Nova Iorque, Chicago e Boston, o americano não utiliza transporte público e costuma morar longe do trabalho. Já a Rússia é o exemplo da outra face da moeda. Apesar de ser também um grande consumidor, e também ter dimensões continentais, produz bem mais do que consome. Esse excedente de produção, que é vendido a preços internacionais, subsidia o preço interno da gasolina. Mesmo assim, não se engane, para o russo o preço da gasolina representa ser mais de três vezes o que parece para o americano.
O Canadá é um dos maiores produtores de petróleo e nos próximos anos será maior ainda. O mercado cativo e garantido dos Estados Unidos, vizinho amistoso e que está muito disposto a receber o produto com fretes mínimos, prometem um grande crescimento da indústria petrolífera canadense. Mesmo assim os preços são bem mais altos do que os norte-americanos. A explicação está que o Canadá não se preocupa em subsidiar o seu mercado interno já que a renda per capita da população é bem elevada. A Austrália não é um grande produtor como o Canadá. Pelo contrário, importa mais da metade das suas necessidades de petróleo. Mas com uma economia diversificada e com uma alta renda per capita, cobra um preço justo pela sua gasolina.
Japão, Coréia do Sul e Cingapura, não são produtores de petróleo, porém possuem uma forte economia e altas rendas per capita. Os preços da gasolina têm uma taxação considerável. Ainda assim o percentual da renda anual comprometido com a gasolina é baixo. A explicação está em eficiente serviço de transporte coletivo e os carros mais econômicos do mundo.
Na Europa Ocidental a gasolina é cara. E isso não é à toa, apesar do Reino Unido e Itália produzirem parte das suas necessidades, os preços acompanham os da Espanha, Alemanha, França e Holanda. A justificativa são impostos que desestimulam o uso de veículos particulares. Em alguns lugares são chamados de “imposto verde” (quem causa a poluição tem que pagar mais). As verbas provenientes desses impostos são reinvestidas em ações para melhorar a mobilidade nas cidades, privilegiando o transporte coletivo. Também se tem que reconhecer que a rede de transporte coletivo foi crescendo ao longo do tempo, juntamente com a frota de carros, não chegando a ser um problema gravíssimo nesses países.
O caso da Argentina é bem peculiar. Atualmente o país é autossuficiente em petróleo, mas não produz excedentes para exportação. Ainda assim tem um preço médio na gasolina. A explicação é a pressão que o governo faz sobre as empresas petrolíferas para segurarem o preço. Como não precisam importar grande quantidade (apenas para alguma compensação), o setor não tem prejuízos, apenas um lucro mais baixo. Ainda assim, o preço da gasolina não é, relativamente à renda, barato para o argentino médio. Outra peculiaridade nesse mercado é que cerca de 13% da frota de veículos funciona com GNV, que é extremamente barato e cujas reservas do país são muito grandes.
Resta agora analisar os extremos da tabela a Noruega (com a gasolina valendo na bomba US$2,63) e a Venezuela (com o preço “simbólico” de US$0,01/litro). Vamos fazer algumas comparações: Noruega (4,6 milhões de habitantes) e Venezuela (27,6 milhões de habitantes). Renda per capita, Noruega US$100mil, Venezuela US$13mil, então os noruegueses são mais ricos. O percentual do salário diário para comprar um litro de gasolina, Noruega 0,91%, Venezuela 0,03%. Dessa forma o norueguês médio gasta 0,83% da sua renda com combustível, enquanto o venezuelano gasta somente “irrisórios” 0,05%.
O petróleo é explorado na Venezuela há mais de um século. As condições de exploração são ótimas, principalmente em águas equatoriais bem rasas e calmas. As suas reservas provadas são as maiores do mundo, além de terem o petróleo de maior qualidade e, portanto, de melhor preço de mercado. Reservas do país são tão grades que, se a indústria do petróleo declinar no resto do mundo, com a viabilização de outras fontes de energia, a Venezuela consumiria o seu ótimo petróleo por mais de 1.000 anos. Só que o país é extremamente dependente da indústria do petróleo. Cerca de 95% das exportações são de petróleo e derivados, e isso representa 50% da economia do país. Ouvi dizer que a indústria do petróleo é responsável por movimentar 80% da economia do país. A exploração do petróleo é estatal. A maneira que o país encontrou de beneficiar a sua população com a riqueza do petróleo foi subsidiando (ou quase dando) a gasolina. É claro que o petróleo e a gasolina exportados são pagos pela cotação internacional.
A Noruega é bem diferente, a exploração do petróleo começou há cerca de 40 anos. Quase todas as reservas estão localizadas no Mar do Norte, em águas profundas e geladas e em condições duríssimas de prospecção e exploração. Consequentemente, bastante caras. A qualidade do petróleo norueguês é pior do que o venezuelano, portanto, mais barato. As reservas provadas da Noruega são de menos da metade das reservas brasileiras. A economia norueguesa não é tão dependente do petróleo quanto a venezuelana. Ainda assim o petróleo representa 50% das exportações e 20% do produto interno bruto. A exploração do petróleo tem controle estatal e de fundos de pensão controlados pelo governo. Mesmo com todas essas características, a Noruega optou por cobrar um imposto bem elevado sobre a gasolina vendida dentro do país. Não há subsídio algum. A maneira que o país encontrou de redistribuir a população as riquezas do petróleo foi através de serviços públicos gratuitos e de alta qualidade. Garantindo ao país uma das melhores qualidades de vida e um dos menores índices de desigualdade social.

8 - Conclusões

Depois dessa extensa análise dá para perceber que o preço da gasolina não é simplesmente uma equação matemática de custo de aquisição mais o lucro. A dependência que ainda temos dos motores a gasolina tornam a decisão bastante política. Se os governantes querem tomar atitudes populistas, subsidiam o preço do produto. Se quiserem obter maior renda através de impostos colocam nos combustíveis (é bem difícil sonegar a venda de gasolina). Quando pretendem restringir o uso de veículos particulares, e incentivar o transporte coletivo, criam um “imposto verde”. 
Nem sempre o custo unitário do combustível é o que mais importa. Quanto menor o país, melhor a infraestrutura de transporte coletivo para as pessoas, além é claro, quanto melhor a renda, menor é o gasto percentual com a gasolina. A grande desigualdade de renda, como no caso do Brasil, cria uma impressão mais forte de preços abusivos. Que nem sempre é percebida ou compreendida da mesma forma em outras sociedades.
Combustíveis alternativos e carros, cada vez mais econômicos, estão mudando gradativamente essa realidade. A pesar disso, a melhoria da renda média da população mundial, sem um correspondente atendimento da demanda por transporte coletivo, cria a necessidade de mais veículos individuais.
O que faz o preço não é a renda ou o tamanho da produção, mas sim a dependência da economia em relação ao petróleo e os impostos.
Os subsídios só são viáveis em dois casos: nos países fortemente dependentes do petróleo externo, mas que têm uma economia diversificada e um nível de exportação de outros produtos que permitam absorver os prejuízos, ou nos países que são grandes exportadores de petróleo que não precisam manter o preço alto porque vendem a maior parte da sua produção para fora. Nesse último caso quem paga a conta são os estrangeiros. Assim a política de preços varia com o volume exportado ou importado.
No caso do Brasil é difícil pensar em subsídios, já que não somos exportadores de petróleo em grande escala e nem temos sobra de caixa da exportação de outros produtos. Quem tem que pagar pelo produto é o próprio consumidor brasileiro já que ele é, praticamente, o único mercado para o petróleo explorado aqui. Como as maiores reservas estão em locais de alto custo de exploração, dificilmente será cobrado um valor abaixo do mercado internacional. De qualquer forma, os impostos sobre os derivados do petróleo são altíssimos. Mas essa é uma questão que deve ser discutida por toda a sociedade.

9 - FONTES:

- Gráfico comparativo dos preços da gasolina da Bloomberg: http://www.bloomberg.com/visual-data/gas-prices/
- Anuário estatístico 2013 – ANP: http://www.anp.gov.br/?pg=66833
- Relação da Renda Per Capita dos Países: http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_GDP_(nominal)_per_capita
- Produto Interno Bruto dos Países: http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_GDP_(nominal)
- População dos Países: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_pa%C3%ADses_por_popula%C3%A7%C3%A3o
- Coeficiente Gini de Desigualdade de Renda: http://en.wikipedia.org/wiki/Gini_coefficient
- Auto Entusiastas (o ponto de partida para este post): http://autoentusiastas.blogspot.com.br/2013/02/precos-da-gasolina-mundo-afora.html
- Economia da Venezuela: http://en.wikipedia.org/wiki/Economy_of_Venezuela
- Economia da Noruega: http://en.wikipedia.org/wiki/Norway#Economy
- Reportagem do Yahoo: http://br.financas.yahoo.com/noticias/combustível-brasileiro-é-sexto-caro-142500564.html

4 comentários :

  1. Gostei do estudo, vc poderia fazer um outro estudo agora para 2015. Obrigada :-)

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  2. Gostei do estudo, vc poderia fazer um outro estudo agora para 2015. Obrigada :-)

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  3. Caroline,
    obrigado pela visita. Te confesso que estou com pouco tempo para atualizar este estudo agora em 2015.
    Mas concordo que seria o momento oportuno para refazer as contas. Isso considerando-se que o preço do barril de petróleo está cotado bem abaixo do que estava na data que eu publiquei o post. Naquela época, o barril estava cotado em cerca de US$108,00. Hoje, vale cerca de US$60,00. As causas são diversas e eu não preciso discorrer sobre elas já que a imprensa está informando bastante. O importante é saber que o governo Federal, continua usando o preço dos combustíveis como instrumento de política econômica. Quando o preço do petróleo estava lá nas alturas, houve a recusa de aumentar os preços, para não aquecer a inflação e não diminuir a popularidade dos governantes. Agora, quando vemos notícias diárias do preço da gasolina caindo na Europa e nos EUA, a nossa gasolina aumentou em decorrência da re-criação de impostos. E não pode baixar para poder ajudar a recuperar o caixa da Petrobras. De qualquer forma, a decisão sobre o preço da gasolina continua sendo política. Mesmo em países onde o mercado é menos regulado. O mundo ainda não consegue viver ser os combustíveis derivados de petróleo.

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  4. Caroline,
    obrigado pela visita. Te confesso que estou com pouco tempo para atualizar este estudo agora em 2015.
    Mas concordo que seria o momento oportuno para refazer as contas. Isso considerando-se que o preço do barril de petróleo está cotado bem abaixo do que estava na data que eu publiquei o post. Naquela época, o barril estava cotado em cerca de US$108,00. Hoje, vale cerca de US$60,00. As causas são diversas e eu não preciso discorrer sobre elas já que a imprensa está informando bastante. O importante é saber que o governo Federal, continua usando o preço dos combustíveis como instrumento de política econômica. Quando o preço do petróleo estava lá nas alturas, houve a recusa de aumentar os preços, para não aquecer a inflação e não diminuir a popularidade dos governantes. Agora, quando vemos notícias diárias do preço da gasolina caindo na Europa e nos EUA, a nossa gasolina aumentou em decorrência da re-criação de impostos. E não pode baixar para poder ajudar a recuperar o caixa da Petrobras. De qualquer forma, a decisão sobre o preço da gasolina continua sendo política. Mesmo em países onde o mercado é menos regulado. O mundo ainda não consegue viver ser os combustíveis derivados de petróleo.

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