Não faz mais de três anos que eu ouvi falar pela primeira vez de "desapego". Pelo menos no sentido filosófico de não se apegar a coisas e pessoas. Naquela época já me preocupava com a falta de amigos. Depois do turbilhão a preocupação cresceu.
Nos últimos meses procurei muito por dicas de "como fazer amigos", buscando explicações para o fato de não tê-los e tentando mudar essa situação.
Na última semana encontrei dois posts ótimos sobre o assunto. O primeiro é "Os amigos e a vida adulta"
A abordagem é bem divertida e fala da mudança das pessoas ao longo da vida, porque nos aproximamos e nos distanciamos.
O segundo, "Por que é mais difícil fazer novos amigos depois dos 30 anos de idade?" A autora, que tem 30&poucos anos, faz uma análise precisa do comportamento de um adulto quando interage com outros e as possibilidades deles se tornarem amigos. Um conceito interessante é do apaixonamento entre os amigos novos. Que passa pelas mesmas etapas da paixão dos enamorados.
Nesta semana cheguei à conclusão de que, por paradoxal que seja, o desapego é o que faz a gente aproveitar melhor os amigos. Pode ser uma pessoa que você conheceu numa viagem curta e nunca mais viu. Pode ser um colega de trabalho que esteve na mesa ao lado da sua, todos os dias por mais de 10 anos e que, de repente, foi para outra empresa e não deu mais notícias. Podem ser os seus amigos de infância ou a sua ex-namorada... Não importa quem, não importa por quanto tempo. Só importa o quanto foi importante para você. Se você olhar para trás e considerar que essas pessoas foram seus amigos, e te fizeram bem, você pode se considerar feliz. Desapegue-se e seja feliz!
FONTES: