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domingo, 21 de agosto de 2011

Solidão e independência

Solidão Pier
Imagem: Stock.xchng

Livros de auto-ajuda costumam me causar enjôo. Porém, recentemente li um livro, "Amar ou depender?" – de Walter Riso, que eu estava me lembrando. Hoje voltei caminhado para casa, fiz questão disso apesar da oferta de carona, gosto de pensar caminhando, no meu ritmo, sem muita pressa. A temperatura estava agradável e o Sol já estava se pondo, foi pouco mais de uma hora, muito bom.
Retornando ao livro, procurei um capítulo sobre o "resgate da solidão". As pessoas, pelo menos na nossa sociedade, vêem com maus olhos a solidão, mas existem também coisas positivas nela, assim faço abaixo um apanhado de frases do livro:

  • A solidão imposta é desolação, a escolhida é libertação.
  • Para os que sofrem de vulnerabilidade ao sofrimento, a solidão é desamparo.
  • Para os que precisam de estabilidade, é abandono.
  • Para os que carecem de autoestima, é desamor.
  • [Por outro lado,] favorece a auto-observação e é uma oportunidade para conhecer a si mesmo.
  • Quando não há ninguém por perto, o organismo se sente mais seguro e concentrado: não há necessidade de aprovação, nem competição, nem críticas.
  • [A solidão também] nos induz a largar as muletas, a enfrentar o imponderável e a nos lançarmos no mundo.

O autor termina com o seguinte comentário:
"É disso que trata o respeito à intimidade. Amar na ponta dos pés para que não haja sobressaltos, e se encontrar nos corredores. Respirar o mesmo ar sem contaminá-lo e compartilhar o amor sem fazê-lo de forma explícita. [...] Podemos ser interdependentes sem sermos dependentes. A nostalgia do solitário é a dependência rechaçada. A solidão é a interdependência compartilhada."

domingo, 14 de agosto de 2011

Pizza, queijo e chocolate meio-amargo


Uma vez o meu filho tinha um "trabalhinho" para o dia dos pais em que eu tinha que ser entrevistado e responder uma porção de coisas. A única pergunta que me lembro foi: "qual a tua comida favorita?". Na hora tive que pensar um pouco, mas desde esse dia dou a mesma resposta: pizza.

Sempre gostei muito de chocolate, como a grande maioria. Com o tempo fui aprimorando o paladar e gostando menos de chocolates excessivamente doces e gordurosos. Dando preferência aos meio-amargos, que hoje estão entre 45 e 50% de cacau. Também não gosto muito daqueles com teor muito alto de cacau, porque acho muito forte.



O terceiro comentário gastronômico é sobre o queijo. Disse uma vez para o P e a namorada dele que, se houvesse um Prêmio Nobel de Culinária, o primeiro deveria ser dado para quem inventou o queijo.



Pois é, qual vocês acham que é a probabilidade de encontrar alguém que concorde contigo em todos esses gostos em comum? E que, além disso você descobre eles no primeiro dia?

Pois é, encontrei alguém assim.
Sorte? É claro!!! 

Fontes das Imagens: Stock.xchng; Stockvault

domingo, 7 de agosto de 2011

A internet é o melhor lugar para fazer inimigos anônimos

Há algum tempo achava que o lugar ideal para que as pessoas extravasarem sua raiva e frustração era o trânsito (é só ver o desenho do "Pateta no Trânsito" de 1950, incrivelmente atual - http://youtu.be/RMZ3bsrtJZ0). Os jogos de futebol, seja como torcedor ou como atleta de fim-de-semana, também serviam bem a essa finalidade. Afinal, a proteção que sentíamos xingando os outros sem sermos identificados era um alívio. Por outro lado, não ser identificado não garante proteção total, afinal estamos sendo vistos pelo nosso "adversário" que pode partir da agressão verbal ou "buzinal" para a física.
Quando as redes sociais e, antes disso, os chats surgiram, vislumbrou-se que a internet seria o novo ponto de encontro para as amizades. Substituindo assim os clubes, parque e praças, já não tão seguros como antigamente. E, um dia, também as escolas e os escritórios como locais para fazer e cultivar amizades. Porém, o que mais se vê são pessoas que usam a internet para canalizar o seu fel, principalmente na hora de comentar alguma notícia e post. E não pensem que estou falando deste meu blog, mas sim e principalmente dos sites de notícias.
Vocês não concordam?

sábado, 6 de agosto de 2011

O tipo de chato que eu sou

O site F5 publicou esta semana uma lista dos 10 tipos de chatos que freqüentam as redes sociais. Dependendo o humor com que se lê, é bem antipático e escatológico. Procurei ler sem me preocupar demais.
A lista é a seguinte:
Eu me identifiquei tanto com "A Alma Atormentada" que coloco aqui a descrição?
"Eis o quinto tipo desagradável da internet: Os Atormentados.
Sejam homens ou mulheres, Atormentados usam a internet como uma janela, pela qual podem lançar em tempo real lamúrias, angústias, decepções e uma parede de negatividade.
Nos raros momentos em que não está sofrendo ou foi injustiçada por alguém, a alma Atormentada publica clichês, pensamentos inúteis, frases feitas tiradas de almanaques e muito mimimi.
Uma de suas características é a "auto-comiseração". Bipolaridade é distúrbio de amadores, perto desse tipo.
Não raro as almas Atormentados enveredam pelo reino esoterismo, atrás da impossível cura para uma personalidade fraca. Influenciáveis, ocos como ninhos de cupim abandonados, esses chatos passarão a crer que astros, plantas, Deus e até o Paulo Coelho conspiram para que nunca sejam totalmente felizes e muito menos arrumem namorado. Mas quem aguenta uma figura tão desagradável? #chatosechatasdegalocha"
E você, se identifica com alguém?

Para ver a lista completa, eis o link:

A mania dos outros

Não gosto de ver portas de armários e gavetas abertas, procuro sempre fechar (a desculpa é que é para ninguém se bater). Também não gosto de deixar os sapatos desordenados, nem tenho desculpa para isso.
Hoje, minha filha de 9 anos me disse que isso são manias, eu achava que eram "hábitos organizadores". Assim concluí que os nossos hábitos são manias para os outros e vice-versa.