Continua em tramitação no Senado a proposta de alteração da Constituição incluindo o "direito à busca da felicidade" na lista dos direitos do cidadão. Esse "direito" já é oficial em alguns países. Não discuto a viabilidade de garantir-se esse direito, nem mesmo no mérito de colocar isso como lei. Só cito isso como exemplo dessa obsessão atual pela felicidade. Sim, atual, a impressão que dá é que as pessoas perdendo a sua fé religiosa buscam pelo sentido da vida em outro lugar.
Nada contra, cada um buscar o seu caminho. O problema começa quando essa busca acaba prejudicando a vida de todos os que te cercam. Quando a sua felicidade implica na infelicidade de outros.
Por que as pessoas não procuram simplesmente fazer o que é certo? Fazer o que devem fazer? Não há prazer maior do que deitar a cabeça no travesseiro e dormir com a tranqüilidade de ter feito o seu papel.
Babaca? Talvez, mas eu não busco por uma felicidade fantasiosa. Busco ser uma pessoa real que faz o seu papel. Com seus defeitos também. E que, por outro lado, reconhece e aceita que todos tenham seus defeitos também.
Fontes de apoio:
- "O mito da felicidade" – Época – 23 de maio de 2011.
- http://www.senado.gov.br/atividade/materia/detalhes.asp?p_cod_mate=97622
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